O motorista de nome estranho que nasceu em 3 de fevereiro e que não liga em receber presentes, caros ou baratos, foi um lembrete de que há muito que é conjuntural, mas muito que é pura escolha. Lidar com as conjunturas, por exemplo, é uma escolha. O desgastante caminho entre Rio e o sul do sul de Minas pra ele começa com uma conversa divertida, um criação de camaradagem, que contribui pra viagem tranqüila. Ele também é um ser que escolheu ser do ramo do acolhimento, mesmo que não fosse.
Fora isso, o caminho é longo, e a melancolia de estrada é 100% segura. Ela sempre vem. Culpo a ela do revirar de potes antigos, contendo olores, sabores e cores de origem duvidosa… Mas estou de olho. Se o hábito de desenterrar ossadas começar a se tornar acintoso, e fora da estrada, vigilante que estou, grito por socorro, e os amigos hão de ser por mim.
Listamos os aprendizados, frescos na mente para a melhor retenção. Resistance is futile. Fugi do açúcar colorido e cai no suspiro para me consolar. É que nada é para sempre, nada é de fato perene. Tudo muda e tudo acaba. Tudo começa em outro lugar.
De certeza, só nossa pequenez sob o céu estrelado. E nossa capacidade de se reinventar.
É… O tempo é um santo remédio! Às vezes, o único! Que bom que você está BEM!
cheirinho..
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Ficando. Bem não é um lugar onde se chega mas um caminho que se trilha. 🙂
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Mas, como nunca se chega lá…
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